Havia 32 anos que os barnabitas tinham chegado ao Brasil, com presença consolidada nos estados do Pará e Rio de Janeiro, trabalhando durante 20 anos no Maranhão
A fundação de uma casa em São Paulo era um antigo desejo, principalmente, pelo fato de concentrando atividades industriais, acolher grande população estrangeira sobre tudo os imigrantes italianos.
O intento realizou-se quando, a conselho do cardeal do Rio de Janeiro e o arcebispo de São Paulo, Duarte Leopoldo e Silva convidou os barnabitas a fundarem uma paroquia no bairro operário da Mooca, então parque industrial de São Paulo.
Funcionando nos primeiros tempos no barracão de uma fabrica iniciaram a cuidar daquela população que era mais de 50 mil, que se encontrava sem assistência ministerial da igreja, possuindo a fama de anti-clerical. Isto explica a grande ênfase dada a catequese das crianças e dos adultos as celebrações festivas, as visitas nas casas e nas fabricas .
De fato, ao mesmo tempo que as associações paroquiais floresciam, obras de assistência e promoção humana eram organizadas. Aliás, está foi a preocupação constante dos barnabitas na Mooca, ou seja, ações que visam ir ao encontro da realidade social do bairro. Constando originalmente de grande contingente de população operária italiana, foi toda via habitado por imigrantes nordestinos, aglomerados nas estreitezas dos cortiços.
Sr.Olavo, imigrante nordestino que mora na Mooca há 40 anos, e cuida da paróquia São Rafael como se fosse sua casa.´´Cheguei na Mooca era tudo bem diferente, não tinha esses prédios, e essas modernidades confesso que ainda me sinto perdido com toda essa loucura, mais ainda consigo ver os bons amigos jogando dominó nas praças e admirando o que sobrou de bom no nosso bairro, que é a amizade sincera, e o amor pela comunidade´´.
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